O Cloud Computing (ou computação em nuvem) é considerada uma das mais importantes tendências para o futuro no ramo das tecnologias de informação. O termo apareceu no ano 2008 e ainda não tem uma definição clara. Se perguntarmos “O que é o Cloud Computing?” a vários especialistas na área das tecnologias, estes irão dar respostas diferentes.
Existem opiniões que consideram o Cloud Computing um simples WebService, mesmo que faça algum sentido visto que o processamento do WebService ocorre fora do computador, no entanto o Cloud Computing é mais do que isso.
De uma Forma geral, o Cloud Computing permite afastar a computação e os dados dos computadores pessoais para que estes sejam “corridos” numa localização centralizada e posteriormente apresentados os resultados ao utilizador via Internet. Sendo assim é fácil de imaginar a utilização de um software Cloud que proporcione usufruir das mesmas funcionalidades do mesmo em qualquer lugar, independentemente da plataforma, com as mesmas funcionalidades que as aplicações instaláveis.
O termo “Nuvem” (Cloud) é usado como metáfora da Internet, porque está é representada em diagramas de rede do computador é uma abstracção da infra-estrutura subjacente oculta.
Graças ao aparecimento de Web Browsers com mais funcionalidades e com cumprimentos de standards das linguagens de programação de Web existentes e a evolução da velocidade e capacidade da Internet (especial atenção as recentes instalações e ofertas comerciais da fibra óptica) como também o seu custo de utilização com tendência a descer (os dois últimos anos em Portugal o projecto e-escolas impulsionou um aumento de utilizadores de Internet e logicamente motivou a concorrência na descidas de preços dos serviços), estamos as caminhar para a possibilidade de afastar os dados pessoais e a computação para a nuvem.
Está previsto que nos próximos anos a maior tendência do mundo das tecnologias de informação sejam a mobilidade, o Software de Serviço (SaaS) e o Hardware de Serviço (HaaS)
Como os dispositivos mais pequenos e mais leves, em norma, possuem um preço mais baixo (como por exemplo um telemóvel face ao computador pessoal), se estes estiverem preparados para receber aplicações em nuvem, puderam ter a mesma eficácia que os dispositivos de grande porte, proporcionando assim a mobilidade.
Software as a Service – SaaS (Software como um Serviço)
O SaaS define-se pela forma em que o Software é visto como um Serviço, desse modo o utilizador não necessita de adquirir licenças dos Softwares que usa, mas sim pagar um montante monetário periodicamente pelo tempo de utilização dos mesmos, é claro por ventura puderam aparecer serviços desse género de uma forma gratuita geralmente atribuídos aos utilizadores domésticos. A actualização e manutenção dos softwares ficam a cargo dos fornecedores sendo uma mais-valia para o utilizador.
Hardware as a Service – HaaS (Hardware como um Serviço)
O HaaS consiste na aquisição de um serviço requerido a um fornecedor para usufruir uma infra-estrutura destina a substituir uma solução Local. Graças à banda larga de alta velocidade irá permitir que os Data Center tenha a mesma velocidade de resposta que uma infra-estrutura Local. Desse modo as empresas que usem esses tipos de serviços iram poupar custos na aquisição de equipamentos como também na manutenção dos mesmos, visto que os fornecedores são os responsáveis pela manutenção da infra-estrutura.
A Tecnologia de Computação em Nuvem, é um conceito bastante recente, e devido a isso não tem uma definição 100% precisa. Uma das maiores dores de cabeça deste tipo de computação consiste na total dependência da conexão de Internet, por um lado a distribuição fibra óptica irá ajudar o na implementação desta tecnologia devido ao aumento da largura de banda, mas por outro lado temos os problema dos modems 3G que possuem tarifários exagerados e tráficos de Download/Upload muito limitados para usufruir de aplicações em nuvem.
Possivelmente muitos utilizadores poderão achar a ideia, de que no futuro toda a computação será em nuvem, algo bizarro visto que poderá dar a sensação de falta de controlo sobre os dados como também o sentimento de desconfiança da invasão da privacidade por parte dos fornecedores.
Existem cada vez mais aplicativos na web, baseados nas ideologias da nuvem visto que a parte do processamento da informação é feita pela parte do fornecedor e não pela maquina local, entre os quais: Youtube, GMail, Google Reader, Grooveshark, Google Docs, Picnik, Dropbox, Flirke,etc.
Também está para breve o lançamento do primeiro Sistema Operativo focado na computação em nuvem, conhecido com o ChromeOS ( youtube), como tambem está previsto o lançamento futuro de uma consola denominada por OnLive (youtube) que funcionam por via streaming.
São impressionantes esse tipo de Serviços que estão desenvolvidos ou que estão ainda em desenvolvimento, o futuro da computação em nuvem aparenta ser risonho.
Um dos factores que mais me agrada na computação em nuvem é portabilidade de informação, visto que os dados se encontram na Internet, será fácil acede-los e partilha-los, em qualquer computador em qualquer lugar, e o aumento do número de lugares públicos (bares, cafés, restaurantes, etc.) que disponibilizam internet gratuitamente via wireless promove uma certa mobilidade.
Será o fim da era da pirataria? Será que no futuro não iremos precisar de sistemas operativos e sistemas aplicações locais, necessitando exclusivamente da conexão há internet? Qual o sistema operativo que irá reinar nas plataformas em nuvem, Linux ou MS Azure? São algumas perguntas que só iremos obter resposta num futuro não muito distante.
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